terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sonho


   
    As notas afinadas e ritmadas do piano vinham na ponta-dos-pés até o lado de fora da igreja, até escorrerem em música nos ouvidos de Janelly.
    À sua volta não se ouviam pássaros cantando, nem mesmo os sons de pessoas correndo contra o tempo para chegar em casa depois de uma semana cheia de horas, minutos e segundos com relógios, cronômetros e calendários.
    O dia está bem frio. As extremidades dos dedos e do nariz ficaram geladas com a brisa leve e úmida que nem chega a mexer as árvores. Mas havia algo no ar daquele lugar que dava vida aos pássaros quietos em seus ninhos e às árvores imóveis na sua terra.
    Era a harmonia da música. O calor das notas graves do piano com a delicadeza das notas agudas gerava o silêncio da natureza em respeito a uma das mais belas criações do Verbo.
    Devagar Janelly foi andando até à grande porta de madeira entalhada que deixava a música e o silêncio das palavras que saiam do piano chegar até o mundo dos que não às apreciavam, de quem não entendia as palavras do Verbo.
    Os últimos fios de luz do pôr-do-sol projetavam-se através dos vitrais de cores vivas até o corredor central, onde Janelly passo-a-passo acompanhava a música que embalava seu coração até descansar calmamente nos braços do Pai.
    O ritmo da música foi levando os pés de Janelly a girar e se alegrar orbitando as cores da luz no chão até estar em volta pela harmonia do piano.
    De repente, não estava mais no mesmo lugar de antes. O que antes fora um corredor, agora era um caminho coberto de relva que dançava sem o vento, apenas pela música que fazia Janelly dançar com ela. O que antes foram vitrais, agora são nuvens das mais diferentes cores que emolduram o céu do pôr-do-sol, que se estende e perde de vista o horizonte.
     De repente, talvez tudo aquilo fosse um sonho. Não importa, apenas não queria acordar.
   À sua frente estava uma grande árvore, viva, que emanava paz e de onde vinha a música que limpava o coração de Janelly e que trazia esta alegria até seu rosto.
     Correu para a árvore instintivamente. Abaixo dela, havia um balanço que devia estar ali há muito tempo. Estava coberto por trepadeiras nas cordas e não parecia muito seguro, mas a árvore a qual estava presa não deixava as cordas se arrebentarem tão facilmente.
     Era a liberdade do vento no rosto de Janelly que a alegrava e lhe dava o entendimento de que a vida era como aquele balanço, mesmo velho e a pouco tempo de arrebentar, a árvore a segurava e a protegia do mundo a sua volta.
     Janelly forçou ao máximo para se balançar. Não importava se aquilo fosse um sonho, ou se o balanço poderia arrebentar a qualquer momento, importava que aquilo era real, a alegria, a paz e a vida são realidade, existem e estavam presente nela agora.
     O balanço foi cada vez mais alto e mais forte, até que não era ela que se balançava, era o Verbo que estava com ela e a balançava o mais alto possível, no ritmo da música e na cor do pôr-do-sol que estava na alegria e no contentamento de Janelly.
      Se aquilo fosse um sonho, já poderia acabar, mas Janelly duvidava disso porque era muito real para ser apenas um devaneio.
      Se o balanço deveria arrebentar, já poderia, e Janelly não duvidava disto, uma hora ou outra arrebentaria, mas uma coisa ela sabia: o Verbo estaria ali para levantá-la quando caísse.

Rebeca Lessmann

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

< Som no Blog >



"Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo".

  Música "Not What You See", da banda "Kutless"
  
  Que Deus os abençoe!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nooma #2


NOOMA Trees | 003 Rob Bell

  Oi galerinha  ^^
  Hoje temos mais um episódio da série Nooma#. O vídeo de hoje se chama "Trees" (árvores).
  Eu estou gostando muito dos vídeos do Rob Bell, a cada vídeo que vejo me surpreendo mais com o modo como ele apresenta a palavra de Deus de uma forma simples e fácil de entender. Eu já sou uma fã do Nooma  rsrs.
  Espero que vocês também estejam gostando.
  Bjus, Deus abençoe.



Visite o site oficial: http://nooma.com/

domingo, 14 de agosto de 2011

< Som no Blog >



Essa música sempre me faz refletir que não estamos no controle da nossa vida e que dependemos de Jesus totalmente.

"Jesus Take the Wheel" da Carrie Underwood.

Abençoado começo de semana pra vocês.

Bjus

Dia dos Pais


  Hoje é um dia muito especial, você sabe por quê?
  Porque hoje é o dia daqueles que suportaram o nosso choro durante a noite, não deixando eles dormir. Hoje é o dia daqueles que nos amaram desde o dia em que ficaram sabendo que viríamos ao mundo. 
Hoje é o dia daqueles que nos educaram, nos deram carinho e também nos corrigiram quando aprontávamos alguma coisa. 
Hoje é o dia dos pais.  

Feliz dia para vocês que sempre foram muito melhores do que os heróis dos desenhos e histórias em quadrinhos, porque foram (e ainda são) os nossos heróis.

Feliz dia a Deus, o nosso eterno Pai e Salvador. 
Te agradeço, Pai, porque sempre ouviu o nosso choro e nosso clamor. Te agradeço porque sempre nos amou, desde antes de virmos ao mundo. Te agradeço por deixar a Tua palavra, que nos ensina todo o dia como devemos viver. Te agradeço por nos dar carinho e também por nos perdoar quando erramos.

Te agradeço por poder te chamar de Pai, meu Pai.


sábado, 13 de agosto de 2011

Nooma #1


NOOMA Rain | 001 Rob Bell


  A partir de hoje começaremos um novo quadro aqui no Never Alone, o Nooma#.
  Nooma é uma série de vídeos feitos pelo americano Rob Bell.
  Os vídeos são meio longuinhos, mas vale a pena sentar por um momento, parar o que estiver fazendo e edificar sua vida por essa série de vídeos que serão apresentados aqui no blog.
  O primeiro vídeo da série Nooma#  é o "Rain" (chuva).
  


Visite o site oficial: http://nooma.com/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Novelas Românticas

 

  "As pessoas tiram dos livros a ideia de que, se casarem com a pessoa certa, continuarão 'apaixonadas' a vida toda. O resultado é que, quando acham que não estão mais apaixonadas, concluem que cometeram um erro e podem mudar - sem perceber que, quando mudarem, o glamour do novo amor acabará se perdendo da mesma forma que desapareceu o antigo. Nessa área da vida, como em qualquer outra, a emoção vem no começo e não perdura. A emoção que um garoto sente com a ideia de voar pela primeira vez não durará quando ele já estiver na Força Aérea aprendendo a voar. O encanto que sentimos quando vemos um lugar bonito pela primeira vez esmorece quando passamos a morar lá.
   Outra ideia que tiramos das novelas e do cinema é que 'apaixonar-se' é algo irresistível; algo que a gente simplesmente 'pega' como sarampo. E, por acreditarem nisso, muitas pessoas casadas logo desistem quando se veem atraídas por um novo parceiro. Porém, estou inclinado a acreditar que essas paixões irresistíveis são mais raras na vida real do que nos livros, pelo menos quando se é adulto. Quando encontramos uma pessoa bonita, inteligente e simpática, é claro que, em certo sentido, amamos, admiramos e louvamos essas boas qualidades. Mas será que não é uma questão de escolha deixar esse amor virar ou não o que chamamos de 'estar apaixonado'? Não há dúvida de que, se a nossa mente estiver cheia de novelas, peças e músicas sentimentais, e o nosso corpo saturado de álcool, acabaremos achando que todo tipo de amor que sentimos por alguém é aquele; da mesma forma que, se houver uma vala em seu caminho, toda a água da chuva correrá por essa vala, e se você usar óculos com lentes azuis, verá tudo azul.
No entanto, será tudo culpa sua."

- Trecho do livro Cristianismo Puro e Simples, de C.S.Lewis.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Acho que as pessoas pensam...


"... que a pior coisa que pode nos acontecer é morrer. E se você sabe que vai para o céu, não precisa se preocupar com a morte. Se você não precisa se preocupar com a morte, então por que se preocupar com outra coisa? [...]
Coisas ruins sempre vão acontecer, mas mesmo assim você não precisa deixar de ser feliz."

                                             -Clancy: O poder de um coração sincero
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